Lifelong learning e liderança inclusiva: saiba por que é importante colocar esses conceitos em práti
O século XXI exige que as empresas sejam cada vez mais inclusivas, garantindo representatividade a grupos diversos
Constantemente, as pessoas são expostas a novas oportunidades de aprendizado, que podem estar relacionadas a diferentes áreas. Pensando nisso, cada um deve exercitar a sua criatividade e a capacidade de conectar esses conteúdos, transformando o conhecimento em algo contínuo, que vai além da educação formal. Esse é o conceito de lifelong learning – um aprendizado ininterrupto, que acontece ao longo da vida.
Compreendendo que o digital avança mais a cada dia e, consequentemente, transforma as dinâmicas profissionais e pessoais, é essencial que as pessoas invistam em uma educação continuada. No processo, um tema que não pode ser esquecido é a inclusão – que deve, essencialmente, nortear as lideranças do futuro.
As habilidades de “desaprender” e “reaprender”
“Tão importante quanto adquirir novos conhecimentos ou habilidades é internalizar a capacidade de desaprender e aprender de novo. Afinal, as respostas certas de hoje podem não fazer sentido amanhã”, afirma Denis Lopes, Diretor Executivo/Reitor na Unigranrio – Afya. Segundo o especialista, tudo o que já foi aprendido funciona como base para a construção de cultura e de conhecimento, mas é preciso aceitar que as informações podem se tornar obsoletas – e, nesses casos, abandoná-las.
Portanto, é essencial que os indivíduos apliquem o lifelong learning, enxergando oportunidades de aprendizado onde outras pessoas veem obstáculos. “Profissionais de sucesso de hoje questionam o ambiente, reaprendem técnicas e descartam o que não tem mais valor. Para mudar o mundo é preciso, primeiramente, mudar a si mesmo”, afirma Lopes.
Nessa discussão, destacam-se os conceitos de “desaprender” e “reaprender” – habilidades indispensáveis. De acordo com o futurista norte-americano Alvin Toffler, “os analfabetos do século XXI não serão os que não souberem ler ou escrever, mas os que não souberem aprender, desaprender e reaprender.”
Por que é importante falar de inclusão?
Além de praticar o lifelong learning, um bom líder deve estar atento à diversidade e à inclusão – termos que não são sinônimos. Lopes explica que as organizações são um reflexo da sociedade e, quando compostas por indivíduos de diferentes etnias, religiões, orientações sexual, culturas e gênero, são diversas. Depois disso, é preciso garantir um ambiente inclusivo, que possibilita relevância e crescimento para todos.
“Diversidade é o primeiro passo. Garantir que a organização está de portas abertas aos mais diferentes profissionais, venham de onde vierem, sejam como forem, é falar de inclusão, ou seja, é um passo adiante. Essa diversidade existente deve ter chances iguais de desenvolvimento e promoção. Diversidade é essencial, mas é a inclusão que faz a diferença. É o senso de pertencimento, a certeza de que podemos nos levar inteiros para o trabalho, que fará com que a organização seja mais criativa, inovadora e produtiva.”
Vale lembrar que promover diversidade e inclusão em uma instituição não consiste em uma única etapa, mas, sim, em um processo contínuo, que trará benefícios para a empresa. “Ser diferente é mais normal do que nunca e expressar tudo isso é um dos fatores mais importantes. Mente aberta: essa deve ser uma meta diária para que as múltiplas vivências sejam aceleradoras de boas práticas e multiplicadoras de inovação e crescimento organizacional”, diz Lopes.
Denis Lopes falará sobre “Lifelong learning na liderança inclusiva” no GEduc 2023.
O GEduc é o maior Congresso de Gestão Educacional do país. Realizado pela HUMUS, empresa que desenvolve capacitações para gestores de universidades e escolas, o evento reunirá mais de 60 palestrantes e conteúdos inovadores para discutir o tema “Os novos caminhos da educação – resultados PARA a instituição e PELO Brasil”. Serão três dias – de 29 a 31/03 – de imersão às novidades e tendências da área educacional. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo link.
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